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Postado em 05/06/2023 por Redação Rádio Cidade
Dos mais de 34 mil profissionais que se inscreveram no programa Mais Médicos — maior número na história do programa —, 1.162 vivem no Rio Grande do Sul. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde.
Do total de médicos inscritos no Estado, 551 são brasileiros com registro profissional no país, 325 são brasileiros com registro no Exterior e 286 são estrangeiros com registro no Exterior. Os dados são referentes aos médicos que se inscreveram com comprovante de residência no Estado, e não ao local onde indicaram que gostariam de atuar ou onde efetivamente serão designados.
O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros foi divulgado no dia 22 de maio. Desse total, 541 vagas estão previstas para o Rio Grande do Sul.
O prazo para inscrição, com prioridade para profissionais brasileiros formados no país, terminou na quarta-feira (31). A próxima etapa é a publicação das inscrições validadas, seguida por período de interposição de recursos e, por fim, a divulgação dos resultados finais. A expectativa é que, a partir de 16 de junho, seja divulgada a confirmação das vagas e dos locais escolhidos pelos candidatos.
A previsão, segundo a pasta, é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho. Na alocação dos médicos, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Para desempate, terão prioridade candidatos que residam mais próximos do local de atuação, com maior tempo de formação e de maior idade.
O valor da bolsa-formação previsto no edital é de R$ 12,3 mil por mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.
Segundo o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa. O edital lançado em 2023 deve recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil postos inéditos para a Amazônia Legal.
Fonte: GZH
