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Fenômeno La Ninha Está Muito Perto do Fim:

Postado em 10/02/2023 por

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O fenômeno La Niña está muito perto do fim, avalia a MetSul Meteorologia. O fenômeno que se caracteriza pelo resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial com reflexos no clima no mundo inteiro, como mais furacões no Atlântico Norte e seca no Rio Grande do Sul e nos países do Prata, dá crescentes sinais dias que vive seus últimos dias neste evento.

O monitoramento diário da temperatura da superfície do mar feito pela MetSul aponta que é crescente a área de águas mais quentes do que a média e a diminuição das águas mais frias que marca a La Niña. A tradicional “língua” de águas mais frias na faixa equatorial do Pacífico, que identifica o fenômeno nos mapas de anomalia da superfície do mar já não está presente. De acordo com o último boletim semanal da NOAA, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos, a última semana teve anomalia de temperatura da superfície do mar de -0,5ºC na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Central, que é usada para definir se há El Niño ou La Niña.

O valor está justo no número que separa La Niña de fraca intensidade (-0,5ºC a -0,9ºC) de um estado de neutralidade (-0,4ºC a +0,4ºC), ou seja, o fenômeno no momento é que o se denomina de borderline ou exatamente no limite. Já o Pacífico Equatorial Leste, a chamada região Niño 1+2, perto das costas do Equador e do Peru, que costuma impactar as precipitações mais no verão e a temperatura no Sul do Brasil em qualquer época do ano, apresentava na última semana uma anomalia de +0,1, portanto um valor no patamar de neutralidade.

Tal área do Pacífico tem grande correlação com a chuva no Sul do Brasil durante os meses do final do final da primavera e do verão com maior probabilidade de estiagem se estiver em território negativo e maior chance de chuva perto ou acima da média se estiver em terreno positivo.

Chama justamente a atenção como tem aquecido rapidamente as águas do Pacífico Equatorial Centro-Leste. O mapa acima da NOAA mostra as mudanças de temperaturas superficiais das águas nos últimos sete dias em que se constata uma nítida tendência de aquecimento.

Fonte: MetSul Meteorologia.

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