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Em todo o Brasil acontecem paralisações contra os cortes na educação neste dia 15 de maio:

Postado em 15/05/2019 por

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divulgação

Reitores de universidades federais, centrais sindicais e organizações estudantis convocaram uma paralisação nacional nesta quarta-feira (15) em todo país contra o governo de Jair Bolsonaro. Estão programadas atividades em vários estados, durante a manhã e à tarde, e a Força Nacional realizará um esquema especial de segurança em frente ao edifício do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

A causa principal dos protestos é o bloqueio de 5% do orçamento anual do MEC, R$ 7,4 bilhões de um total de R$ 149 bilhões. Nas universidades públicas o congelamento de gastos atingirá 3,5% do orçamento de cada instituição, das chamadas verbas “não obrigatórias”. Caso “a reforma da Previdência seja aprovada e entre dinheiro em caixa”, afirmou o ministro da Educação Abraham Weintraub, o dinheiro será desbloqueado.

Os bloqueios nas universidades públicas somam R$ 2 bilhões e, apesar de não chegarem a atingir salários, aposentadorias e outros gastos obrigatórios (cerca de 86% do orçamento de cada universidade), podem comprometer o funcionamento das instituições no segundo semestre. As verbas não obrigatórias incluem o pagamento de água, luz, material de escritório, investimentos em obras e reformas, etc.

As centrais sindicais aproveitaram a mobilização pela educação para se manifestar também contra a reforma da Previdência. Com isso, professores de escolas particulares também decidiram participar dos protestos.

Entre os outros motivos para a paralisação desta quarta estão as críticas do Ministério da Educação aos cursos de humanas e o estudo do corte de recursos para essas graduações.

 

Todos os estados e o Distrito Federal registraram, nesta quarta-feira (15), manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Pela manhã, houve atos em ao menos 154 cidades. Universidades e escolas também fizeram paralisações após convocação de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos.

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O que diz o governo sobre os atos:

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (15) em Dallas, no estado norte-americano do Texas, que não gostaria de contingenciar verbas, em especial da educação, mas que o bloqueio é necessário e que os manifestantes que protestam contra isso no Brasil "e;uns idiotas úteis, uns imbecis"e;.

"e;É natural, é natural. Agora… a maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil"e;, afirmou Bolsonaro.

 

 

 

G1

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