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Camol realiza Assembléia, aprova venda de marca e tenta parceria com outra Cooperativa

Postado em 19/12/2018 por

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divulgação

A Camol realizou nesta segunda (17) uma Assembléia Geral Ordinária na sede da Assecooper em São José do Ouro. Presentes cerca de 50 associados, conselho administrativo, fiscal e dirigentes de sindicatos de agricultores familiares de São José do Ouro e Cacique Doble. Dentre os temas, a prestação de contas relativas ao ano de 2017, aprovação do relatório do conselho e assuntos gerais. Também foi aprovada a venda de marcas da cooperativa e discutida a busca de parcerias.

O presidente da Camol Idelson Machado explicou que a assembléia atrasou porque desde julho de 2017 a entidade estava sem contador, mas que legalmente, foi possível realizar a assembléia neste período.

Um novo profissional apresentou o balanço mostrando a situação financeira complicada, com prejuízos, dívidas com bancos, com o fisco e também trabalhistas e queda de receitas com o fechamento das lojas. Sobre o que a Camol teria a receber, os dados mostram empresas já extintas e outras em recuperação judicial.

Com relação ao pagamento de associados que entregam produto para a Olfar, o presidente Idelson disse que houve uma decisão judicial de queda da impenhorabilidade do dinheiro que a Olfar repassava para a Cooperativa e que era rateado com os associados. Essa decisão, segundo ele, impede novos rateios.

Sobre os pagamentos de dívidas, alguns associados que faziam parte da direção e conselho de administração estão pagando a conta. Um acerto com um banco já foi feito. Outros produtores já pagaram a conta com empresas. Conforme o setor contábil da Camol, a tendência é de que as contas sejam pagas pelos associados. Idelson também lembrou que tanto a direção, quanto o jurídico e o contábil, estão trabalhando sem receber a algum tempo.

 

Venda de marcas e parcerias

A direção da Camol continua no esforço para melhorar a situação da Cooperativa e novamente propôs algumas alternativas.

Alguns associados presentes concordaram que se faça uma auditoria contábil recomendada. Para tanto é necessário buscar recursos. A direção da Camol apresentou então uma proposta de venda de marcas que a cooperativa detém no setor de Erva Mate e Rações. A Assembléia aprovou tal medida.

Sobre parcerias, o presidente Idelson Machado disse que, apesar de ser difícil, há uma conversa com uma grande cooperativa gaúcha para que a mesma incorpore as unidades da Camol, inclusive os passivos e pagamentos de associados. Ele mencionou na assembléia o nome da Cotrijal. Sobre o fato de a Camol possuir um contrato de arrendamento com a Olfar até 2027, a direção da Cooperativa espera que haja uma renegociação, e, que até mesmo, a Cotrijal, caso o processo se confirme, possa acertar a dívida restante e assim assumir a Camol. Para isso reuniões já foram feitas com a Ocergs que está intermediando o assunto.

Idelson também destacou que uma equipe do BRDE fará um levantamento patrimonial da cooperativa, tendo uma avaliação mais real de quanto vale a totalidade do patrimônio.

 

106,5 FM

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